sábado, 2 de junho de 2018

Um defensor das artes e da democracia (texto em construção)


A notícia do dia de ontem, 29/05/2018, do desaparecimento de José Carlos Teixeira, ex-deputado federal, uma das referências do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), ex-governador do Estado de Sergipe, uma das lideranças na resistência democrática contra a ditadura civil-militar e um importante mecenas das artes, marca um momento de perdas e de reflexão.
José Carlos militou no cenário político ao lado de figuras como Ulisses Guimarães e Teotonio Brandão Vilela. A exemplo dois mencionados políticos, a sua formação liberal e humanista não permitiu que ele se curva-se as mazelas da ditadura.
Além de sua interlocução na defesa de presos e de perseguidos políticos ele, ao longo de sua vida, atuando em muitas vezes como mecenas, apoiou a divulgação e promoção das artes, em particular em ações relacionadas as artes clássicas.

Dom Luciano e seu legado (texto em construção)

Dom Luciano e seu legado (texto em construção)

A notícia do dia ontem, 29/05/2018, do desaparecimento do Arcebispo emérito de Aracaju, Dom Luciano Cabral Duarte, além dos significados atinentes ao seu posto eclesiástico, exigi em respeito as suas contribuições a cultura e a educação brasileira, uma significativa reflexão de seu legado.
Para além, de suas posições religiosas e políticas, a sua formação e atuação humanista, seja como uma da referência da Juventude Universitária Católica, nas décadas de 1950 e 1960, seja no debate sobre a Reforma Universitária, na década de 1960, e no movimento de criação da Fundação Universidade Federal de Sergipe (1948-1968), ou ainda, na sua atuação no Conselho Federal de Educação e em outros conselhos deliberativos e consultivos, o notabilizam como personalidade chave para compreender a Igreja Católica, a política, a educação e a sociedade brasileira na segunda metade do século XX.