domingo, 7 de julho de 2013

Emancipação política de Sergipe: uma teia de significados



Sergipe comemora mais uma emancipação política. Em deferência a essa efeméride republico  um texto sobre o assunto.
 



https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1093&bih=498&q=SERGIPE&oq=SERGIPE&gs_l=img.12...0.0.0.3174.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0....0...1ac..19.img.w5H0PfsOawU#facrc=_&imgdii=_&imgrc=dK4ygtGG8tZkfM%3A%3BBCp9SxXhILBNMM%3Bhttps%253A%252F%252Fsi0.twimg.com%252Fprofile_images%252F805905029%252Fsergipe_custom.jpg%3Bhttps%253A%252F%252Ftwitter.com%252Foguiadesergipe%3B444%3B552

José Vieira da Cruz*


Assim, como o ato de lembrar é uma forma de reconhecimento, a rememoração da emancipação política de Sergipe é uma oportunidade para avaliar a importância deste acontecimento para a história do Brasil e, particularmente, desta história a partir de Sergipe. Parafraseando Le Goff, alimentar a memória de homens e mulheres a respeito de um acontecimento histórico requer gosto, estilo, paixão, rigor e método. Embora, nem sempre seja possível reunir em uma exposição tantas qualidades, cabe, nessa oportunidade, evocar o registro do Decreto de 8 de Julho de 1820 e a teia de significados históricas que ele envolve.


sábado, 6 de julho de 2013

Ecos das manifestações de junho

 


José Vieira da Cruz

Historiador e professor da UFAL


Ao som do verso “vem pra rua” – refrão que parece ter se transformado em um dos hinos dos protestos ocorridos no mês de junho – vários cidades do país de norte a sul, de leste a oeste, do litoral ao sertão, das grandes cidades as de médio porte, foram sacudidas por multidões que foram as ruas reivindicar mais saúde, mais educação, menos corrupção, ética na política, punição aos corruptos, liberdade quanto à orientação sexual, enfim, em meio a uma agenda ampliada, gritavam por um país melhor.
A força e a velocidade desse movimento, impulsionado em grande parte pela dinâmica das redes sociais, parece ter superado o foco que a mídia desejava fazer em relação à Copa das Confederações. Esta última, em vários momentos, teve parte de seu espaço cedido aos brasileiros(as) de diferentes idades, gêneros, classes e interesses políticos/ ideológicos que participavam das manifestações.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

As manifestações de junho - Por Ibarê Dantas



 infonet.com.br
Em entrevista concedida ao "Jornal do Dia", publicado no dia 30 de junho de 2013, o historiador e cientista político Ibarê Dantas, aqui intitulada "As manifestações de junho - Por Ibarê Dantas",  tece uma avaliação inicial das implicações políticas das manifestações ocorridas no mês de junho, expressa seu olhar sobre a necessidade de uma reforma política,  dos significados acerca da noção ampliada de democracia/cidadania, dos limites da contenção pela violência dessas manifestações, da temeridade  da convocação de uma assembleia constituinte e  questiona a eficácia  que a realização de um plebiscito pode produzir.
Vale a leitura:

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Campus do Sertão estuda a realidade histórica e cultural do semiárido alagoano e suas áreas de influência

Campus do Sertão estuda a realidade histórica e cultural do semiárido alagoano e suas áreas de influência
Diana Monteiro – jornalista
 
26 de Junho de 2013
 
“Olhares de Clio” é promovido pelo curso de História e conta com participação de universitários e alunos do ensino fundamental e médio e representantes da sociedade local.       
              


   

sábado, 15 de junho de 2013

A Revolta dos Centavos e seus significados



DOUGLAS, Rafael. Las Grades. Abril, 2012
(DOUGLAS, Rafael. Las Grades. Abril, 2012)

José Vieira da Cruz
Professor e historiador

As manifestações contra o aumento das tarifas de transporte coletivo, eclodidas em várias cidades do país no curso dos últimos meses, têm chamado bastante atenção. Manifestações parecidas já aconteceram no Brasil, a exemplo da “Revolta do Vintém”, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, entre dezembro de 1879 e janeiro de 1880, quando os resultados dos protestos conseguiram revogar o aumento da tarifa de bondes e derrubar o Ministério que estava no poder. Na primeira metade da década de 1980, protestos contra o aumento das tarifas de ônibus, intercalados por pichações e outras manifestações, compuseram o contexto de combate à ditadura civil-militar e fizeram parte do processo de redemocratização em várias cidades do país. E, mais recentemente, houve a “Revolta do Buzu”, ocorrido na cidade de Salvador, em 2011. Essas revoltas e manifestações, não obstante suas especificidades, têm em comum o combate ao aumento das tarifas de transporte coletivo.